A Telefônica mostrou hoje seu gadget natalino. Com foco em quem tem eletrônicos de sobra em casa, o Orby quer juntar os aparelhos residenciais e ainda fazer a função de televisão da cozinha do futuro, com uma cara de um certo produto da Apple.
A ideia do Orby é “conectar a casa digital”. E o que diabos isso significa? Segundo a Telefônica, o lance é criar uma interação entre o aparelho e o computador, a TV com conexão à internet, ao smartphone etc, para troca de conteúdo. Isso tudo via Wi-Fi.
Mas e quem não tem esse mundo de gadgets que costumam pesar no bolso? Bom, aí o Orby faz seus malabarismos. A interface, claramente baseada no iPhone, tem algumas cartas na manga, como acesso à Terra TV, às notícias o Estadão, ao conteúdo da Veja São Paulo, às rádios da Sonora e a outros aplicativos desenhados especificamente para ele.
E, sim, amigo desenvolvedor, se há aplicativos, há um SDK liberado. Como a ideia é seguir os passos do iPhone mesmo, a Telefônica quer criar uma rede de desenvolvedores de aplicativos e até abrir sua própria App Store. Para isso, dará até alguns prêmios em dinheiro para os melhores apps criados durante a Campus Party 2010.
O detalhe que quase passa batido é que o Orby funciona como telefone. Sim, ele vem com um aparelho conectado à tela de 7 polegadas e, ao comprá-lo, um novo número de telefone é criado. Falando na tela, ela é capacitiva e tem uma boa resposta ao toque.
Para rodar numa boa, eles colocaram um processador Intel Atom embarcado no aparelho. Mas ninguém soube informar ainda qual modelo é usado. E ele conta com um alto-falante na parte inferior para ouvir um som ou telefonar com o viva voz. E mesmo querendo ser wireless, o Orby depende de uma tomada para funcionar, sem ter bateria interna.
E se você está pensando em quem teria essa casa digital pronta para uma convergência Wi-Fi com pitadas futuristas, nós podemos dizer pelo menos quem é o alvo da Telefônica: custando 1.799 reais, eles deixaram bem claro que o público-alvo inicial terá alto poder aquisitivo.
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