sábado, 30 de julho de 2011

Nokia E7

Design elegante, tela de ótima qualidade e design elegante sãos os destaques do Nokia E7, um bom smartphone que tem como ponto fraco um sistema operacional que será descontinuado. Equipado com processador e memória medianos, o aparelho traz uma câmera de 8 MP que grava vídeos em 720p a 30 quadros por segundo, além de saída HDMI e um excelente teclado QWERTY físico, único que já passou pelo INFOlab com a tecla “Ç”. Por 1.599 reais, o E7 oferece hardware para competir em alto nível, mas a falta de aplicativos e o sistema defasado podem fazer com que iOS e Android sejam muito mais sedutores.

A tela AMOLED de 4 polegadas, com 360 por 640 pixels, tem uma qualidade equiparável aos smartphones topo de linha de concorrentes, bem como uma boa resposta aos toques. No entanto, a resposta do Symbian é lenta. O deslocamento entre as telas iniciais não acompanha os dedos como no iOS e Android. A mudança de tela se dá depois de executado o gesto. Isso pode induzir uma interpretação na lentidão de resposta. Nos menus internos, aplicativos e browser, a boa sensibilidade da tela pode ser reconhecida de imediato.



O processador Broadcom BCM2727 (gráficos), aliado ao ARM 11 de 680 Mhz, permite que o usuário gerencie até três aplicativos abertos. Mesmo a multitarefa podendo lidar com um número maior, a velocidade é prejudicada. Para alternar entre as apps, basta um duplo clique no botão principal para exibir miniaturas do que está rodando. O mesmo botão leva o usuário de volta para a tela inicial.

Para revelar o teclado físico, a grande estrela do aparelho, é necessário deslocar a tela para a lateral, operação um pouco complicada e desconfortável nas primeiras tentativas. Entretanto, após adquirir-se certa familiaridade com o processo, a ação é natural. Voltar a tela para a posição original é simples desde os primeiros usos. A teclas, com textura emborrachada, são bastante confortáveis e a digitação com os polegares é bastante confortável. O layout do teclado foge do padrão, pois há um alinhamento das teclas pode gerar uma confusão inicial, mas a adaptação é simples.

A câmera, apesar de ter 8 MP, não se destaca como no N8. A lente não é muito boa e a captura das texturas dos objetos, por exemplo, fica bastante comprometida. Além disso, a correção via software das imagens é mais evidente que nos concorrentes, o que gera uma aparência artificial em alguns pontos. Os vídeos são capturados em 720p com qualidade mediana. O flash é composto por dois LEDs, que não são muito poderosos (ajuda em condições específicas mas, no geral, não se compara aos flashs de Xenon).

A reprodução de vídeos no E7 ganha pontos pela qualidade da tela, player funcional e pela saída microHDMI, que permite exibir o conteúdo expandido quando o aparelho está deitado (paisagem) em TVs e monitores. Na maioria dos concorrentes, a imagem exibida é fixa na vertical, só quando alguns aplicativos são acessados, como galeria e player, é que a orientação muda. No E7, a representação no dispositivo externo é fiel à do aparelho.

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