terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bravia XBR-46HX925 tem imagem excelente

Esse modelo 3D não vem com óculos. É preciso gastar 199 reais para ver as ótimas imagens tridimensionais. Dá para acessar a web pelo Wi-Fi embutido. O conteúdo online inclui streaming de vídeo sob demanda da Band e do SBT e a atualização do Facebook ou Twitter ao lado da janela de vídeo. A execução de arquivos pela USB decepciona. Não rodaram DivX, XviD e MKV.

A Bravia utiliza o método de retroiluminação full-array local dimming, diferente do edge-lit que predomina nas TVs de LED atuais. Em vez de ocupar apenas as bordas do aparelho, as lâmpadas preenchem toda a traseira do painel LCD. Esses LEDs têm certo grau de independência e podem acender ou apagar conforme for conveniente. O efeito prático disso é uma TV que alcança níveis de preto mais elevados combinados com um grau maior de uniformidade na iluminação. Tais características não são meros enfeites, elas contribuem com a excelente qualidade de imagem da Bravia.

Entre os recursos anunciados como vantagens dessa TV está o MotionFlow. Trata-se da criação de frames extras para intercalar com os frames da filmagem original, o que suavizaria o movimento de cenas muito tremidas. Variações dessa técnica são bastante comuns em todas as marcas. No caso da Sony, promete-se uma de atualização de 240Hz, quatro vezes maior que o normal. No entanto, essa opção produz um efeito de rastro de movimento nos objetos da tela em algumas situações, o que pode desagradar alguns usuários.

A Bravia também converte conteúdo 2D para 3D. Como sempre, o resultado é bastante inferior às filmagens originalmente produzidas em 3D, mas não chega a ser inaproveitável. Com um total de 30 watts de potência, essa TV possui um som relativamente forte. A qualidade também não fica atrás, apresentando pouca distorção.

Seguindo o padrão das TVs desse porte (46 polegadas), há uma grande seleção de conexões na Bravia. Quatro HDMI constituem as principais vias de entrada de vídeo e áudio. Uma delas tem ARC, o que permite enviar sinal de áudio da TV para outro aparelho, como se se tratasse de uma saída. As entradas de vídeo mais antigas também persistem: uma vídeo componente que exige adaptador e até uma D-sub. Com o uso de adaptadores, é possível aumentar em um o número entradas de vídeo composto e componente.

Na seara do áudio, há uma P2 e uma entrada RCA estéreo. Já as saídas incluem uma digital óptica e uma P2. O tráfego de arquivos é mediado por duas USB, uma ethernet e pela rede Wi-Fi. O hardware de Wi-Fi já vem embutido no aparelho e ele também suporta Wi-Fi Direct, o que dispensa de um ponto de acesso intermediário. Por fim, duas entradas RF recebem o sinal da antena e do cabo.

As portas USB estão lá, mas elas não são tão universais quanto o nome leva a crer. HDs externos formatados em NTFS não foram reconhecidos, por exemplo. Nos testes com pen drives em FAT32, só puderam ser executados arquivos MPEG-4, MPEG-2 e WMV (todos em 1080p). A ethernet se saiu melhor, sendo capaz de fazer streaming com arquivos DivX, Xvid, MKV, MPEG-2, MOV e WMV. Nesse caso os vídeos em Xvid só rodaram em 480p. As legendas foram ignoradas tanto pela USB quanto pela ethernet.

A Sony aproveitou sua experiência com o Playstation 3 e criou uma interface muito parecida para a Bravia. Assim como no console, os menus são bem organizados e as animações são agradáveis. Dentro deles é possível acessar uma enorme quantidade de conteúdo online, o que inclui Band, SBT, Terra TV, UOL, iG, YouTube e dezenas de outros aplicativos. Há ainda um diretório recheado de videocasts

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