sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
LCD com LED da Philips faz bonito
Um dos destaques dessa TV de LCD com LED de 40 polegadas é um navegador para abrir páginas da internet. A ideia é muito legal, mas, na prática, a experiência deixa a desejar. Explorar os sites usando somente as teclas direcionais do controle remoto é uma tarefa penosa. A conexão com a rede é feita por Wi-Fi e também serve para entrar no YouTube, abrir os vídeos espalhados pelos computadores da casa e clonar a tela dos PCs na TV. Fora do pacote, a Philips vende um kit (679 reais) que transforma o modelo em 3D.
A resolução da tela é de 1920 por 1080 pixels (Full HD), com contraste dinâmico de 500.000:1, tempo de resposta de 1 ms, brilho de 450 cd/m², 240 Hz de taxa de atualização e consumo nominal de 135 W. No geral a fidelidade das cores e o brilho da 40PFl9605D/78 são bastante agradáveis. A reprodução de conteúdos em alta definição (Blu-ray e TV Digital) agradou durante os testes do INFOlab. O protocolo DLNA também é um ponto positivo. A TV reproduz arquivos XviD, MKV, MPEG-4 e MPEG-2 em 1080p, além de DivX (abaixo de 720p) e WMV em baixa resolução. Nos arquivos XviD ela não carregou as legendas no formato .srt. A Interface tem um visual bacana e moderno, mas às vezes é confuso, pois há duas formas de realizar os ajustes. Um assistente facilita as coisas.
O design dessa tela de 40 polegadas é bastante elegante. No estilo “borderless”, a moldura é preta com as extremidades transparentes. O modelo é um pouco mais “gordo” que a maioria das LCDs com LED graças às lâmpadas do Ambilight, recurso que projeta iluminação na parede. O Amblight pode ser desligado ou configurado pelo usuário, inclusive com o recurso que combina a luz com a cor da parede. Os controles de canal, volume, funções a Ambilight ficam ao centro, em uma peça metálica que se projeta da moldura. Os conectores laterais (HDMI e USB) ficam do lado esquerdo do aparelho e seu acesso é fácil.
A resolução da tela é de 1920 por 1080 pixels (Full HD), com contraste dinâmico de 500.000:1, tempo de resposta de 1 ms, brilho de 450 cd/m², 240 Hz de taxa de atualização e consumo nominal de 135 W. No geral a fidelidade das cores e o brilho da 40PFl9605D/78 são bastante agradáveis. A reprodução de conteúdos em alta definição (Blu-ray e TV Digital) agradou durante os testes do INFOlab. O protocolo DLNA também é um ponto positivo. A TV reproduz arquivos XviD, MKV, MPEG-4 e MPEG-2 em 1080p, além de DivX (abaixo de 720p) e WMV em baixa resolução. Nos arquivos XviD ela não carregou as legendas no formato .srt. A Interface tem um visual bacana e moderno, mas às vezes é confuso, pois há duas formas de realizar os ajustes. Um assistente facilita as coisas.
O design dessa tela de 40 polegadas é bastante elegante. No estilo “borderless”, a moldura é preta com as extremidades transparentes. O modelo é um pouco mais “gordo” que a maioria das LCDs com LED graças às lâmpadas do Ambilight, recurso que projeta iluminação na parede. O Amblight pode ser desligado ou configurado pelo usuário, inclusive com o recurso que combina a luz com a cor da parede. Os controles de canal, volume, funções a Ambilight ficam ao centro, em uma peça metálica que se projeta da moldura. Os conectores laterais (HDMI e USB) ficam do lado esquerdo do aparelho e seu acesso é fácil.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
linha da LG tem nano LED
Lançada na principal feira de eletrônicos da Europa, a IFA, no ano passado, a TV Infinita 55LEX8, da LG, ganhou espaço na megafeira CES, nos Estados Unidos, e chega ao Brasil neste mês. Segunda TV mais fi na a passar pelo INFOlab, ela surpreendeu pelo design quase sem bordas, pela espessura de 0,88 centímetro e pela boa qualidade das imagens. O aparelho usa uma nova tecnologia da LG, chamada nano full LED, que tem um filme difusor em frente ao painel de LEDs. Isso ajuda no controle e na distribuição da luz dos LEDs. As cores ficam mais brilhantes e ganham contraste. O preço de 14 999 reais é alto, mas semelhante ao da principal concorrente, a UN55C9000, da Samsung.
Todas as conexões ficam na parte traseira da base, o que pode ser pouco prático. A TV poderia ter mais conexões e usa adaptadores para vídeo composto com áudio estéreo e vídeo componente. Ela vai bem na reprodução dos principais formatos de vídeo em alta definição, inclusive com legendas, tanto por pendrive quanto por DLNA. A LG fornecerá um adaptador para Wi-Fi aos compradores que se cadastrarem no site.
A TV está preparada para reproduzir conteúdo em 3D, tanto nativo, com qualidade boa, quanto convertido do 2D, que funciona de forma pior. Ela vem com dois pares de óculos, que não são dos mais confortáveis, mas não chegam a causar dores pela pressão exercida, como acontece em alguns modelos.
Na base estão controles manuais para funções básicas, que se acendem quando são tocados. Nela também ficam os dois alto-falantes laterais, com potência de 14 W RMS. Por sua posição, o som sai um pouco abafado. A TV pode ser colocada na parede, separada da base apenas pelo cabo flat (1,5 metro). Na base também estão localizados os alto-falantes. A potência deles não é das melhores, muito menos sua qualidade. A impressão é que o som é refletido e abafado, o que não condiz com a qualidade do produto em outros aspectos.
Como outros modelos da LG, a TV tem dois controles remotos. O primeiro é o tradicional, cheio de funções. O segundo, chamado Magic Motion, é mais simples, tem acelerômetro e funciona como um joystick, para controlar o cursor no acesso à internet. Esse é um grande trunfo, já que a ausência de um mouse torna a navegação um parto na maioria dos televisores conectados.
A TV tem só 1,25 centímetro de borda, parecendo que a tela de 55 polegadas é ainda maior. O efeito visual é impressionante a ponto de não passar segurança no transporte. Parece que com a menor força ela vai se partir. Mas é só impressão. Um ponto interessante do design surge quando a tela é fixada na parede. Ela poderia se passar facilmente por um quadro. No modo de economia de energia, o consumo cai de 220 W para 72 W.
Para não escorregar nos conteúdos ela conta com a função NetCast, que permite alugar filmes por streaming na Saraiva Digital, no NetMovies e no Terra TV Vídeo Store. Além disso, é possível acessar YouTube, Facebook, Twitter, portais de notícias como UOL, Terra e iG, além da previsão do tempo, mapas do Google Maps e fotos do Picasa.
Todas as conexões ficam na parte traseira da base, o que pode ser pouco prático. A TV poderia ter mais conexões e usa adaptadores para vídeo composto com áudio estéreo e vídeo componente. Ela vai bem na reprodução dos principais formatos de vídeo em alta definição, inclusive com legendas, tanto por pendrive quanto por DLNA. A LG fornecerá um adaptador para Wi-Fi aos compradores que se cadastrarem no site.
A TV está preparada para reproduzir conteúdo em 3D, tanto nativo, com qualidade boa, quanto convertido do 2D, que funciona de forma pior. Ela vem com dois pares de óculos, que não são dos mais confortáveis, mas não chegam a causar dores pela pressão exercida, como acontece em alguns modelos.
Na base estão controles manuais para funções básicas, que se acendem quando são tocados. Nela também ficam os dois alto-falantes laterais, com potência de 14 W RMS. Por sua posição, o som sai um pouco abafado. A TV pode ser colocada na parede, separada da base apenas pelo cabo flat (1,5 metro). Na base também estão localizados os alto-falantes. A potência deles não é das melhores, muito menos sua qualidade. A impressão é que o som é refletido e abafado, o que não condiz com a qualidade do produto em outros aspectos.
Como outros modelos da LG, a TV tem dois controles remotos. O primeiro é o tradicional, cheio de funções. O segundo, chamado Magic Motion, é mais simples, tem acelerômetro e funciona como um joystick, para controlar o cursor no acesso à internet. Esse é um grande trunfo, já que a ausência de um mouse torna a navegação um parto na maioria dos televisores conectados.
A TV tem só 1,25 centímetro de borda, parecendo que a tela de 55 polegadas é ainda maior. O efeito visual é impressionante a ponto de não passar segurança no transporte. Parece que com a menor força ela vai se partir. Mas é só impressão. Um ponto interessante do design surge quando a tela é fixada na parede. Ela poderia se passar facilmente por um quadro. No modo de economia de energia, o consumo cai de 220 W para 72 W.
Para não escorregar nos conteúdos ela conta com a função NetCast, que permite alugar filmes por streaming na Saraiva Digital, no NetMovies e no Terra TV Vídeo Store. Além disso, é possível acessar YouTube, Facebook, Twitter, portais de notícias como UOL, Terra e iG, além da previsão do tempo, mapas do Google Maps e fotos do Picasa.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
TV da LG tem sistema 3D igual ao dos cinemas
Ao lado do conteúdo escasso e dos preços altos, o desconforto ao assistir vídeos em terceira dimensão sempre foi motivo para pensar duas vezes antes de comprar uma TV 3D. Com a estreia da Cinema 3D TV 47LW5700, da LG, pelo menos esse último impedimento perde força. O modelo com tela de 47 polegadas de LCD com LED exibe imagens tridimensionais com a mesma tecnologia empregada nos cinemas, o 3D passivo. Isso permite o uso de óculos mais leves, confortáveis e baratos, maior ângulo de visão em 3D e menor cansaço visual. A TV começa a ser vendida em julho com quatro pares de óculos que pesam apenas 14 gramas e não usam bateria. A estimativa da LG é que o acessório avulso custe 20 reais, o equivalente a um décimo do preço dos óculos 3D ativo. Nos testes do INFOlab, o Blu-ray 3D ficou com boa sensação de profundidade e realismo quando o telespectador está sentado diante da tela, posicionado lateralmente e até deitado no chão. Quando a TV converte imagens 2D para 3D, dá para perceber uma profundidade discreta, mas não há objetos saindo da tela em direção ao espectador. Os aplicativos com conteúdo online, como as locadoras virtuais, são outro destaque. A presença de um navegador para páginas da web é legal, mas desde que o usuário não se irrite pela incompatibilidade com conteúdo em Flash e a dificuldade para se movimentar pela página usando o controle remoto convencional. O Magic Motion, um controle da LG semelhante ao do videogame Wii, torna a navegação muito mais amigável, mas ele não vem com a TV.
Outro acessório que não vem no pacote da TV é o adaptador Wi-Fi, que utiliza uma das duas USB, mas ele pode ser solicitado gratuitamente após a compra. Para complementar o wireless, está incluso um conector ethernet. Ela oferece ainda duas entradas RF, para sinais de antena e de cabo, além do sintonizador digital. Também estão presentes quatro entradas HDMI, uma vídeo componente, uma vídeo composto e uma D-sub. Há duas outras entradas, um a para composto e outra para componente, mas elas exigem o uso de um adaptador.
Quem quiser mais potência do que os dois alto falantes de 10 watts podem oferecer, tem a opção de utilizar a saída de áudio digital óptica ou a convencional saída P2. Já quem se contentar com esses valores pode utilizar o som nativo da TV por meio de uma entrada P2 e duas RCA estéreo (uma das quais necessita de um adaptador).
Pelo cabo de rede e pela USB é possível executar DivX, XviD, MKV, MPEG-2 e MOV, todos em em 1080p. Durante os testes, as legendas SRT foram carregadas automaticamente, com ótimo tamanho e legibilidade. Uma pena não ser possível mudar a cor ou a borda do texto.
Essa LG conta ainda com a interface SmartTV, que reúne os recursos da TV com conteúdo online. Os serviços online mais notáveis são Terra TV Video Store, NetMovies, Saraiva Digital, YouTube Leanback (por um aplicativo, não pelo browser), TV UOL e Terra TV.
Com um HD externo de 40 GB ou mais conectado à Cinema 3D via USB, é possível utilizar a opção Time Machine. Ela grava o sinal de TV digital, permitindo que o usuário não apenas assista aos programas armazenados como também possa usar funções como pause e rewind em programas ao vivo.
Apesar de não impressionar, a taxa de atualização de 120 Hz (TruMotion) é aceitável. Já o tempo de resposta de apenas 2.4 ms agrada bastante, mesmo se o usuário pretende usar a Cinema 3D em conjunto com consoles de games.
Outro acessório que não vem no pacote da TV é o adaptador Wi-Fi, que utiliza uma das duas USB, mas ele pode ser solicitado gratuitamente após a compra. Para complementar o wireless, está incluso um conector ethernet. Ela oferece ainda duas entradas RF, para sinais de antena e de cabo, além do sintonizador digital. Também estão presentes quatro entradas HDMI, uma vídeo componente, uma vídeo composto e uma D-sub. Há duas outras entradas, um a para composto e outra para componente, mas elas exigem o uso de um adaptador.
Quem quiser mais potência do que os dois alto falantes de 10 watts podem oferecer, tem a opção de utilizar a saída de áudio digital óptica ou a convencional saída P2. Já quem se contentar com esses valores pode utilizar o som nativo da TV por meio de uma entrada P2 e duas RCA estéreo (uma das quais necessita de um adaptador).
Pelo cabo de rede e pela USB é possível executar DivX, XviD, MKV, MPEG-2 e MOV, todos em em 1080p. Durante os testes, as legendas SRT foram carregadas automaticamente, com ótimo tamanho e legibilidade. Uma pena não ser possível mudar a cor ou a borda do texto.
Essa LG conta ainda com a interface SmartTV, que reúne os recursos da TV com conteúdo online. Os serviços online mais notáveis são Terra TV Video Store, NetMovies, Saraiva Digital, YouTube Leanback (por um aplicativo, não pelo browser), TV UOL e Terra TV.
Com um HD externo de 40 GB ou mais conectado à Cinema 3D via USB, é possível utilizar a opção Time Machine. Ela grava o sinal de TV digital, permitindo que o usuário não apenas assista aos programas armazenados como também possa usar funções como pause e rewind em programas ao vivo.
Apesar de não impressionar, a taxa de atualização de 120 Hz (TruMotion) é aceitável. Já o tempo de resposta de apenas 2.4 ms agrada bastante, mesmo se o usuário pretende usar a Cinema 3D em conjunto com consoles de games.
sábado, 24 de dezembro de 2011
51" da Samsung capricha nos aplicativos
O principal atrativo de uma TV é e sempre será a qualidade de imagem, item que beira a perfeição nos televisores mais sofisticados. Nesse quesito, o modelo de plasma de 51 polegadas PL51D8000 dispensa críticas. Ele também agrada pela variedade de recursos. O menu Smart Hub reúne atalhos para aplicativos e para as funções multimídia, como a reprodução de vídeo pelas portas USB e pela rede. Nos testes, tocou todos os formatos relevantes, só falhou ao não carregar legendas embutidas em um arquivo MKV. Mas os destaques vão para o navegador de internet, capaz de exibir páginas com Flash, e o Social TV, um agregador de redes sociais que permite assistir TV e, ao mesmo tempo, acompanhar o que rola no Facebook e no Twitter. A conexão com a web é feita por cabo ou pelo Wi-Fi embutido no aparelho. Essa Samsung também leva para a telona o Windows Live Messenger, o Google Talk e o Skype. A dureza é teclar no controle remoto convencional e usá-lo como mouse no browser. Uma forma de driblar parte desse tormento é transformar um smartphone Galaxy Tab em controle e teclado para a TV. O modelo exibe conteúdo produzido ou convertido para 3D, mas (olha a pegadinha!) não vem com óculos.
Todos esses recursos vêm empacotados em um frame de apenas 3,5 centímetros de espessura. O design é distinto, com uma moldura transparente bem fina, que permitiu à Samsung alargar a tela em uma polegada. Já a base é cromada e tem forma de X, além de permitir que a tela seja girada para tornar mais fácil o acesso às conexões.
Contudo, o porte esbelto dessa TV têm suas desvantagens. Por falta de uma boa caixa acústica, o áudio perde um pouco em força. Mesmo assim, os dois alto-falantes, cada um com de 10 watts de potência, produzem um som de qualidade razoável.
A PL51D8000 atende às expectativas no quesito conectividade. São quatro entradas HDMI, duas RF, uma D-sub e uma vídeo componente. Para o áudio, há uma saída HDMI ARC, uma óptica e uma P2, além de uma entrada RCA e outra P2.
Tanto pelas duas portas USB como pelo DLNA, a execução dos formatos DivX, Xvid, MKV, MPEG-4, MPEG-2, WMV e FLV ocorreu sem problemas. Diferentemente do que ocorreu com os arquivos MKV, as legendas .str para Xvid foram carregadas automaticamente, eram legíveis e podiam ser ajustadas quanto à sincronia e ao tamanho. Vídeos 3D com extensão .tp também rodaram normalmente. No entanto, há uma ressalva para o uso do DLNA: sem o auxílio do software AllShare, alguns formatos e legendas não foram reconhecidos.
O problema da ausência de um QWERTY pode ser solucionado pelo uso de um teclado virtual, como já dito, ou pela compra de um controle avulso. Com essa exceção, não há do que reclamar a respeito da interface. Os botões de controle, que ficam atrás, à esquerda, têm seu uso facilitado por um sensor de toque que identifica na tela o botão que está sendo utilizado pelo usuário. O controle remoto é mais simples, com acabamento em plástico, mas tem botões grandes e bem sinalizados, que se acendem ao toque de uma tecla.
Como é comum em TVs de plasma, a PL51D8000 é sedenta em termos de energia, com 350 watts de consumo nominal.
Todos esses recursos vêm empacotados em um frame de apenas 3,5 centímetros de espessura. O design é distinto, com uma moldura transparente bem fina, que permitiu à Samsung alargar a tela em uma polegada. Já a base é cromada e tem forma de X, além de permitir que a tela seja girada para tornar mais fácil o acesso às conexões.
Contudo, o porte esbelto dessa TV têm suas desvantagens. Por falta de uma boa caixa acústica, o áudio perde um pouco em força. Mesmo assim, os dois alto-falantes, cada um com de 10 watts de potência, produzem um som de qualidade razoável.
A PL51D8000 atende às expectativas no quesito conectividade. São quatro entradas HDMI, duas RF, uma D-sub e uma vídeo componente. Para o áudio, há uma saída HDMI ARC, uma óptica e uma P2, além de uma entrada RCA e outra P2.
Tanto pelas duas portas USB como pelo DLNA, a execução dos formatos DivX, Xvid, MKV, MPEG-4, MPEG-2, WMV e FLV ocorreu sem problemas. Diferentemente do que ocorreu com os arquivos MKV, as legendas .str para Xvid foram carregadas automaticamente, eram legíveis e podiam ser ajustadas quanto à sincronia e ao tamanho. Vídeos 3D com extensão .tp também rodaram normalmente. No entanto, há uma ressalva para o uso do DLNA: sem o auxílio do software AllShare, alguns formatos e legendas não foram reconhecidos.
O problema da ausência de um QWERTY pode ser solucionado pelo uso de um teclado virtual, como já dito, ou pela compra de um controle avulso. Com essa exceção, não há do que reclamar a respeito da interface. Os botões de controle, que ficam atrás, à esquerda, têm seu uso facilitado por um sensor de toque que identifica na tela o botão que está sendo utilizado pelo usuário. O controle remoto é mais simples, com acabamento em plástico, mas tem botões grandes e bem sinalizados, que se acendem ao toque de uma tecla.
Como é comum em TVs de plasma, a PL51D8000 é sedenta em termos de energia, com 350 watts de consumo nominal.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
TV portátil da AOC faz o básico
Há quem diga que as TVs portáteis estão perdendo terreno para os smartphones e até featurephones com TV. De fato, se analisarmos com frieza a tendência a coisa não é muito boa para as TVs de bolso. No entanto, há quem não dispense uma boa companheira de estádio ou ache incômodo o sistema presente nos celulares e smartphones. Com a ideia de abocanhar esse grupo, a AOC mantém a TDP 100 desde o início de 2009. A diferença hoje: seu preço de mais de 700 reais caiu para 270 reais em média.
Preferências à parte, a pequena TV se mostrou eficiente nos testes do INFOlab. A conexão com os canais de TV disponíveis foi fácil, rápida e de boa qualidade. Em seu modo padrão ela apresenta 12 canais, são eles: TV Cultura, SBT, Globo, Record, Rede TV, Gazeta, Band, 21, SCC, Rede Vida, Mega TV, MTV. Após procurar por canais automaticamente, os seguintes foram adicionados à lista: TV Aparecida SP, Record News, TV Câmara, TV Brasil e TV Justiça.
A tela de 3,5 polegadas e resolução de 320 por 240 pixels não empolga, mas é suficiente para acompanhar do estádio o replay daquele lance distante e que você perdeu por conta do torcedor da frente que levantou bem na hora. Infelizmente, a AOC deixou de lado a habilidade de reproduzir arquivos de vídeo, MP3 e até mesmo gravar a programação, recursos que estão presentes em concorrentes, como a TecToy TDP-200. A bateria da TPD 100, no entanto, superou a concorrente. Foram 260 minutos de exibição contínua de TV, 20 minutos a mais que o modelo da TecToy.
Pelo sistema é possível atribuir uma senha para os canais, limitando por idade o conteúdo. O funcionamento é o mesmo do controle para pais, evitando que os filhos vejam conteúdos inadequados. Nas configurações o usuário também pode escolher se a TV irá varrer novamente os canais no momento em que for ligada. O guia de programação exibe de maneira eficiente os dados, quando fornecidos pelo canal. Há possibilidade de ativar o Closed Caption e alterar o áudio é outro ponto positivo, principalmente para os filmes.
Preferências à parte, a pequena TV se mostrou eficiente nos testes do INFOlab. A conexão com os canais de TV disponíveis foi fácil, rápida e de boa qualidade. Em seu modo padrão ela apresenta 12 canais, são eles: TV Cultura, SBT, Globo, Record, Rede TV, Gazeta, Band, 21, SCC, Rede Vida, Mega TV, MTV. Após procurar por canais automaticamente, os seguintes foram adicionados à lista: TV Aparecida SP, Record News, TV Câmara, TV Brasil e TV Justiça.
A tela de 3,5 polegadas e resolução de 320 por 240 pixels não empolga, mas é suficiente para acompanhar do estádio o replay daquele lance distante e que você perdeu por conta do torcedor da frente que levantou bem na hora. Infelizmente, a AOC deixou de lado a habilidade de reproduzir arquivos de vídeo, MP3 e até mesmo gravar a programação, recursos que estão presentes em concorrentes, como a TecToy TDP-200. A bateria da TPD 100, no entanto, superou a concorrente. Foram 260 minutos de exibição contínua de TV, 20 minutos a mais que o modelo da TecToy.
Pelo sistema é possível atribuir uma senha para os canais, limitando por idade o conteúdo. O funcionamento é o mesmo do controle para pais, evitando que os filhos vejam conteúdos inadequados. Nas configurações o usuário também pode escolher se a TV irá varrer novamente os canais no momento em que for ligada. O guia de programação exibe de maneira eficiente os dados, quando fornecidos pelo canal. Há possibilidade de ativar o Closed Caption e alterar o áudio é outro ponto positivo, principalmente para os filmes.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Bravia XBR-46HX925 tem imagem excelente
Esse modelo 3D não vem com óculos. É preciso gastar 199 reais para ver as ótimas imagens tridimensionais. Dá para acessar a web pelo Wi-Fi embutido. O conteúdo online inclui streaming de vídeo sob demanda da Band e do SBT e a atualização do Facebook ou Twitter ao lado da janela de vídeo. A execução de arquivos pela USB decepciona. Não rodaram DivX, XviD e MKV.
A Bravia utiliza o método de retroiluminação full-array local dimming, diferente do edge-lit que predomina nas TVs de LED atuais. Em vez de ocupar apenas as bordas do aparelho, as lâmpadas preenchem toda a traseira do painel LCD. Esses LEDs têm certo grau de independência e podem acender ou apagar conforme for conveniente. O efeito prático disso é uma TV que alcança níveis de preto mais elevados combinados com um grau maior de uniformidade na iluminação. Tais características não são meros enfeites, elas contribuem com a excelente qualidade de imagem da Bravia.
Entre os recursos anunciados como vantagens dessa TV está o MotionFlow. Trata-se da criação de frames extras para intercalar com os frames da filmagem original, o que suavizaria o movimento de cenas muito tremidas. Variações dessa técnica são bastante comuns em todas as marcas. No caso da Sony, promete-se uma de atualização de 240Hz, quatro vezes maior que o normal. No entanto, essa opção produz um efeito de rastro de movimento nos objetos da tela em algumas situações, o que pode desagradar alguns usuários.
A Bravia também converte conteúdo 2D para 3D. Como sempre, o resultado é bastante inferior às filmagens originalmente produzidas em 3D, mas não chega a ser inaproveitável. Com um total de 30 watts de potência, essa TV possui um som relativamente forte. A qualidade também não fica atrás, apresentando pouca distorção.
Seguindo o padrão das TVs desse porte (46 polegadas), há uma grande seleção de conexões na Bravia. Quatro HDMI constituem as principais vias de entrada de vídeo e áudio. Uma delas tem ARC, o que permite enviar sinal de áudio da TV para outro aparelho, como se se tratasse de uma saída. As entradas de vídeo mais antigas também persistem: uma vídeo componente que exige adaptador e até uma D-sub. Com o uso de adaptadores, é possível aumentar em um o número entradas de vídeo composto e componente.
Na seara do áudio, há uma P2 e uma entrada RCA estéreo. Já as saídas incluem uma digital óptica e uma P2. O tráfego de arquivos é mediado por duas USB, uma ethernet e pela rede Wi-Fi. O hardware de Wi-Fi já vem embutido no aparelho e ele também suporta Wi-Fi Direct, o que dispensa de um ponto de acesso intermediário. Por fim, duas entradas RF recebem o sinal da antena e do cabo.
As portas USB estão lá, mas elas não são tão universais quanto o nome leva a crer. HDs externos formatados em NTFS não foram reconhecidos, por exemplo. Nos testes com pen drives em FAT32, só puderam ser executados arquivos MPEG-4, MPEG-2 e WMV (todos em 1080p). A ethernet se saiu melhor, sendo capaz de fazer streaming com arquivos DivX, Xvid, MKV, MPEG-2, MOV e WMV. Nesse caso os vídeos em Xvid só rodaram em 480p. As legendas foram ignoradas tanto pela USB quanto pela ethernet.
A Sony aproveitou sua experiência com o Playstation 3 e criou uma interface muito parecida para a Bravia. Assim como no console, os menus são bem organizados e as animações são agradáveis. Dentro deles é possível acessar uma enorme quantidade de conteúdo online, o que inclui Band, SBT, Terra TV, UOL, iG, YouTube e dezenas de outros aplicativos. Há ainda um diretório recheado de videocasts
A Bravia utiliza o método de retroiluminação full-array local dimming, diferente do edge-lit que predomina nas TVs de LED atuais. Em vez de ocupar apenas as bordas do aparelho, as lâmpadas preenchem toda a traseira do painel LCD. Esses LEDs têm certo grau de independência e podem acender ou apagar conforme for conveniente. O efeito prático disso é uma TV que alcança níveis de preto mais elevados combinados com um grau maior de uniformidade na iluminação. Tais características não são meros enfeites, elas contribuem com a excelente qualidade de imagem da Bravia.
Entre os recursos anunciados como vantagens dessa TV está o MotionFlow. Trata-se da criação de frames extras para intercalar com os frames da filmagem original, o que suavizaria o movimento de cenas muito tremidas. Variações dessa técnica são bastante comuns em todas as marcas. No caso da Sony, promete-se uma de atualização de 240Hz, quatro vezes maior que o normal. No entanto, essa opção produz um efeito de rastro de movimento nos objetos da tela em algumas situações, o que pode desagradar alguns usuários.
A Bravia também converte conteúdo 2D para 3D. Como sempre, o resultado é bastante inferior às filmagens originalmente produzidas em 3D, mas não chega a ser inaproveitável. Com um total de 30 watts de potência, essa TV possui um som relativamente forte. A qualidade também não fica atrás, apresentando pouca distorção.
Seguindo o padrão das TVs desse porte (46 polegadas), há uma grande seleção de conexões na Bravia. Quatro HDMI constituem as principais vias de entrada de vídeo e áudio. Uma delas tem ARC, o que permite enviar sinal de áudio da TV para outro aparelho, como se se tratasse de uma saída. As entradas de vídeo mais antigas também persistem: uma vídeo componente que exige adaptador e até uma D-sub. Com o uso de adaptadores, é possível aumentar em um o número entradas de vídeo composto e componente.
Na seara do áudio, há uma P2 e uma entrada RCA estéreo. Já as saídas incluem uma digital óptica e uma P2. O tráfego de arquivos é mediado por duas USB, uma ethernet e pela rede Wi-Fi. O hardware de Wi-Fi já vem embutido no aparelho e ele também suporta Wi-Fi Direct, o que dispensa de um ponto de acesso intermediário. Por fim, duas entradas RF recebem o sinal da antena e do cabo.
As portas USB estão lá, mas elas não são tão universais quanto o nome leva a crer. HDs externos formatados em NTFS não foram reconhecidos, por exemplo. Nos testes com pen drives em FAT32, só puderam ser executados arquivos MPEG-4, MPEG-2 e WMV (todos em 1080p). A ethernet se saiu melhor, sendo capaz de fazer streaming com arquivos DivX, Xvid, MKV, MPEG-2, MOV e WMV. Nesse caso os vídeos em Xvid só rodaram em 480p. As legendas foram ignoradas tanto pela USB quanto pela ethernet.
A Sony aproveitou sua experiência com o Playstation 3 e criou uma interface muito parecida para a Bravia. Assim como no console, os menus são bem organizados e as animações são agradáveis. Dentro deles é possível acessar uma enorme quantidade de conteúdo online, o que inclui Band, SBT, Terra TV, UOL, iG, YouTube e dezenas de outros aplicativos. Há ainda um diretório recheado de videocasts
domingo, 18 de dezembro de 2011
Nikon D3100
A proposta da Nikon D3100 é ser a porta de entrada do fotógrafo na categoria das câmeras DSLR, também conhecidas como reflex, aquelas usadas por profissionais. Além de oferecer uma ótima gama de controles manuais e trabalhar com lentes intercambiáveis, nas reflex, a luz que entra pela objetiva é direcionada por espelhos até um visor óptico, o que proporciona maior precisão no enquadramento. A D3100 avaliada pelo INFOlab vem com uma lente VR Nikkor 3x de 18 a 55 mm. Os menus bem organizados e um assistente que ajuda a configurar vários ajustes confirmam sua vocação. A resolução para fotos é de 14,2 MP. A qualidade das imagens produzidas está na média da categoria. Ou seja, são muito boas. O que chamou atenção nos testes foi a alta velocidade no registro das fotos (0,09 segundo, em média). Pena que seu modo de disparo contínuo capte apenas três instantâneos. A filmagem é feita em 1.080p (Full HD) com autofoco permanente, um recurso bem interessante. Porém, a demora para acertar o foco incomoda. Ela não vem com cartão e não possui memória interna.
Com uma carcaça construída completamente em plástico, a D3100 tem uma pegada confortável, com aderência razoável e peso de 813 gramas (com a lente 18-55 mm). Os botões e roda de controle são bem posicionados. Leva pouco tempo para se acostumar com seu funcionamento e realizar os ajustes de maneira intuitiva. A principal roda de seleção, que alterna entre os modos de captura, tem um design interessante e lembra as câmeras compactas. Nele o fotógrafo pode optar pelo ajuste manual (M), velocidade (S), abertura (A) e programado (P), além dos modos pré-definidos: Automático, Automático sem flash, PASM, Cenas (retrato, paisagem, criança, esporte, etc), macro e Guide (closes, objetos distantes, pessoas dormindo, etc). Ao lado do seletor há uma alavanca para alternar o modo de disparo: único, contínuo, timer e “quiet release” (registro silencioso).
Com uma carcaça construída completamente em plástico, a D3100 tem uma pegada confortável, com aderência razoável e peso de 813 gramas (com a lente 18-55 mm). Os botões e roda de controle são bem posicionados. Leva pouco tempo para se acostumar com seu funcionamento e realizar os ajustes de maneira intuitiva. A principal roda de seleção, que alterna entre os modos de captura, tem um design interessante e lembra as câmeras compactas. Nele o fotógrafo pode optar pelo ajuste manual (M), velocidade (S), abertura (A) e programado (P), além dos modos pré-definidos: Automático, Automático sem flash, PASM, Cenas (retrato, paisagem, criança, esporte, etc), macro e Guide (closes, objetos distantes, pessoas dormindo, etc). Ao lado do seletor há uma alavanca para alternar o modo de disparo: único, contínuo, timer e “quiet release” (registro silencioso).
Coolpix L120
Você sabe o que é ISO, CCD, FPS, CMOS, AFS, AFC, RAW, EV, 1/6000? Se sua resposta é não, a Nikon Coolpix L120 pode ser uma boa escolha para você. Ela une o visual e as lentes de uma câmera para usuários avançados com a facilidade de uso de um modelo para iniciantes. A Nikon praticamente não permite nenhum ajuste manual para abertura das lentes, velocidade de disparo e outros recursos básicos. Tudo é feito em modo automático já programado. Isso pode parecer um pesadelo para os mais experientes, mas para quem quer apenas se divertir com a qualidade das fotos de 14,1 MP e o poderoso zoom óptico de 21x é uma ótima pedida. Olhos menos atentos também não perceberão que, dependendo do ambiente, a câmera "estoura cores". Em fotos tiradas pelo INFOlab, a Coolpix L120 puxou para o ciano numa cena em que as bordas das folhas de uma árvore se contrapunham ao céu. Quando ocorrem falhas desse tipo, raras nas máquinas profissionais, a simplicidade da câmera passa um pouco do limite.
Por toda sua amplitude de ISO, que vai desde 80 até 6400, a Coolpix 120L fica mais a vontade na faixa que vai do ISO 200 para baixo. A granulação se torna perceptível a partir do ISO 400 e a qualidade de imagem decai rapidamente do ISO 800 para cima. Isso não significa que essa máquina é inútil em ambientes pouco iluminados, mas esse definitivamente não é o forte dela. Com efeito, no modo de alta sensibilidade, entre o ISO 3200 e o ISO 6400, até mesmo a resolução da foto é reduzida de 14,1 MP para 3 MP. Desse modo, a não ser que algo extraordinário aconteça perto de você na calada da noite, é melhor deixar a sensibilidade do sensor em níveis baixos.
Por toda sua amplitude de ISO, que vai desde 80 até 6400, a Coolpix 120L fica mais a vontade na faixa que vai do ISO 200 para baixo. A granulação se torna perceptível a partir do ISO 400 e a qualidade de imagem decai rapidamente do ISO 800 para cima. Isso não significa que essa máquina é inútil em ambientes pouco iluminados, mas esse definitivamente não é o forte dela. Com efeito, no modo de alta sensibilidade, entre o ISO 3200 e o ISO 6400, até mesmo a resolução da foto é reduzida de 14,1 MP para 3 MP. Desse modo, a não ser que algo extraordinário aconteça perto de você na calada da noite, é melhor deixar a sensibilidade do sensor em níveis baixos.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
PowerShot S95
Embora pareça uma câmera básica à primeira vista, a PowerShot S95, da Canon, tem um recurso que faz toda a diferença na hora de fotografar. Assim como a sua antecessora, a S90, ela traz um anel ao redor da lente. Ao girá-lo, dá para controlar diferentes funções, como foco, zoom, abertura e nível de sensibilidade - o que é ótimo para quem gosta de fotografia e quer ter um equipamento leve, pequeno e que pode ser operado manualmente. Durante os testes realizados no INFOlab, as imagens tiveram uma qualidade muito boa, com cores equilibradas. A S95 corrige um dos principais defeitos da S90 e grava filmes em 720p. Pena que seu zoom, de apenas 3,8 vezes, não é um pouco mais amplo.
Há espaço no pequeno corpo da PowerShot para abrigar um sensor ligeiramente maior que a média das compactas (7.49 x 5.52 mm). Uma das consequências desse fato são fotos um pouco melhores com ISO alto. Isto é, “alto” para uma compacta. A granulação se torna perceptível a partir do ISO 800. Daí para frente, até o ISO 3200, a o nível de detalhe das fotos decai rapidamente.
Há espaço no pequeno corpo da PowerShot para abrigar um sensor ligeiramente maior que a média das compactas (7.49 x 5.52 mm). Uma das consequências desse fato são fotos um pouco melhores com ISO alto. Isto é, “alto” para uma compacta. A granulação se torna perceptível a partir do ISO 800. Daí para frente, até o ISO 3200, a o nível de detalhe das fotos decai rapidamente.
No entanto, se o sol não abandonar o fotógrafo, as imagens são geralmente muito boas. Além de apresentar detalhes aguçados em todos os pontos do enquadramento, essa câmera reproduz cores vivas e equilibradas. Caso o sol não esteja disponível, o flash embutido, com alcance de 6,5 m, é bom o suficiente para quebrar o galho. Enquanto o modo de disparo contínuo não é especialmente rápido, alcançando menos de um frame por segundo (0.9 FPS), o tempo de foto em si é relativamente curto. Entre o acionamento do disparador e a aparição da foto no display passa-se, em média, 0,156 segundo.
Mas a estrela dessa câmera é a objetiva. Ela possui uma ampla distância focal, que varia de 28 mm a 105 mm. Em outras palavras, a PowerShot é igualmente capaz de capturar enquadramentos muito abertos, para juntar todos os seus amigos em uma foto, e muito fechados, para pegar detalhes de objetos distantes com o zoom. Há um pouco de efeito barril na faixa da grande angular. Para se ter uma ideia do quê isso significa, se tirássemos uma foto em 28 mm de um tabuleiro de xadrez, a imagem resultante apresentaria linhas ligeiramente convergentes nas bordas.
A abertura do diafragma também é extraordinariamente ampla, variando de f2 a f4,9. Isso significa que o fotógrafo tem grande controle sobre a profundidade de campo das fotos, ou seja, pode-se escolher com que grau de detalhe capturar cada plano de uma cena. São raras as situações em que as imagens dessa câmera traem alguma aberração cromática. Quando tal defeito aparece, é sob a forma de sutis bordas avermelhadas em alguns objetos.
É verdade que essa nova versão da PowerShot filma em HD, mas, somente a 24 frames por segundo, o que limita sua capacidade de capturar cenas rápidas. Nas outras opções de resolução (640 x 480 e 320 x 240), as filmagens são gravadas a uma frequência maior: 30 FPS. De qualquer maneira, não se espera muito da capacidade de filmagem de uma máquina fotográfica.
O leitor de cartão da PowerShot é bastante liberal: há suporte para os formatos SD, SDHC, SDXC, MMC, MMCplus e HC MMCplus. Dentro desses cartões, a câmera armazena vídeos em MOV e fotos em JPEG ou RAW. Para transferir esses arquivos, contamos com a infalível porta USB. Os mais apressados também podem ligar a máquina a uma TV pela saída miniHDMI.
Não há nada fora do comum no display de três polegadas. Seus 461,000 pixels reproduzem a visão da câmera com fidelidade razoável, mas vale a ressalva de que as cores são mais saturadas que a média. Outro detalhe inconveniente é o fato de que as fotos demoram mais que o normal (cerca de meio segundo) para serem renderizadas no modo álbum.
Mesmo com um corpo tão pequeno (10 x 5,9 x 2,9), os controles dessa máquina são suficientemente bem posicionados para garantir uma operação confortável. A exemplo de outros modelos mais novos, a PowerShot possui um aro de controle extra envolta da lente, o que agiliza o processo de ajuste de imagem. Por meio desse aro é possível alterar definições como ISO, correção de gama dinâmica e outros. Outro aro, responsável por facilitar a navegação pelo menu, circunda o botão direcional da traseira. De resto, os controles são bem convencionais.
Mas a estrela dessa câmera é a objetiva. Ela possui uma ampla distância focal, que varia de 28 mm a 105 mm. Em outras palavras, a PowerShot é igualmente capaz de capturar enquadramentos muito abertos, para juntar todos os seus amigos em uma foto, e muito fechados, para pegar detalhes de objetos distantes com o zoom. Há um pouco de efeito barril na faixa da grande angular. Para se ter uma ideia do quê isso significa, se tirássemos uma foto em 28 mm de um tabuleiro de xadrez, a imagem resultante apresentaria linhas ligeiramente convergentes nas bordas.
A abertura do diafragma também é extraordinariamente ampla, variando de f2 a f4,9. Isso significa que o fotógrafo tem grande controle sobre a profundidade de campo das fotos, ou seja, pode-se escolher com que grau de detalhe capturar cada plano de uma cena. São raras as situações em que as imagens dessa câmera traem alguma aberração cromática. Quando tal defeito aparece, é sob a forma de sutis bordas avermelhadas em alguns objetos.
É verdade que essa nova versão da PowerShot filma em HD, mas, somente a 24 frames por segundo, o que limita sua capacidade de capturar cenas rápidas. Nas outras opções de resolução (640 x 480 e 320 x 240), as filmagens são gravadas a uma frequência maior: 30 FPS. De qualquer maneira, não se espera muito da capacidade de filmagem de uma máquina fotográfica.
O leitor de cartão da PowerShot é bastante liberal: há suporte para os formatos SD, SDHC, SDXC, MMC, MMCplus e HC MMCplus. Dentro desses cartões, a câmera armazena vídeos em MOV e fotos em JPEG ou RAW. Para transferir esses arquivos, contamos com a infalível porta USB. Os mais apressados também podem ligar a máquina a uma TV pela saída miniHDMI.
Não há nada fora do comum no display de três polegadas. Seus 461,000 pixels reproduzem a visão da câmera com fidelidade razoável, mas vale a ressalva de que as cores são mais saturadas que a média. Outro detalhe inconveniente é o fato de que as fotos demoram mais que o normal (cerca de meio segundo) para serem renderizadas no modo álbum.
Mesmo com um corpo tão pequeno (10 x 5,9 x 2,9), os controles dessa máquina são suficientemente bem posicionados para garantir uma operação confortável. A exemplo de outros modelos mais novos, a PowerShot possui um aro de controle extra envolta da lente, o que agiliza o processo de ajuste de imagem. Por meio desse aro é possível alterar definições como ISO, correção de gama dinâmica e outros. Outro aro, responsável por facilitar a navegação pelo menu, circunda o botão direcional da traseira. De resto, os controles são bem convencionais.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Finepix 550 EXR
Não faltam recursos à pequena Finepix 550 EXR, da Fujifilm. Além de ter GPS embutido, que registra a localização nas fotos, o modelo é capaz de filmar em full HD. As imagens feitas no INFOlab tiveram boa qualidade. Como o tamanho da câmera é muito reduzido, esbarrar nos botões traseiros é fácil. Seu flash retrátil é um pouco frágil.
A retina da Finepix é um sensor de dimensões típicas de uma compacta: 6,4 x 4,6 cm. Esse EXR CMOS também lida com situações de pouca luminosidade de forma similar à da média das compactas. No ISO 800 já se percebe uma nesga de granulação que vai aumentando até se tornar evidente no ISO 1600. A partir daí até o ISO 3200 há grande perda de detalhe nas imagens. É possível atingir níveis mais altos de ISO (máximo de 12800) com fotos em resolução mais baixa, mas o resultado final é quase inutilizável. Com um alcance de apenas 3,2 m, o flash também não ajuda muito nas sessões noturnas de fotografia.
Se o sol não abandona o fotógrafo, as imagens produzidas pela Finepix 550 apresentam um grau de detalhe superior à média das compactas. No entanto, essa câmera vacila um pouco ao reproduzir o contraste de cores em determinadas situações. Não se trata de nada muito sério, mas quando dois objetos de cores muito intensas são postos lado a lado em uma foto, a imagem final poderia distingui-los de forma mais intensa.
A retina da Finepix é um sensor de dimensões típicas de uma compacta: 6,4 x 4,6 cm. Esse EXR CMOS também lida com situações de pouca luminosidade de forma similar à da média das compactas. No ISO 800 já se percebe uma nesga de granulação que vai aumentando até se tornar evidente no ISO 1600. A partir daí até o ISO 3200 há grande perda de detalhe nas imagens. É possível atingir níveis mais altos de ISO (máximo de 12800) com fotos em resolução mais baixa, mas o resultado final é quase inutilizável. Com um alcance de apenas 3,2 m, o flash também não ajuda muito nas sessões noturnas de fotografia.
Se o sol não abandona o fotógrafo, as imagens produzidas pela Finepix 550 apresentam um grau de detalhe superior à média das compactas. No entanto, essa câmera vacila um pouco ao reproduzir o contraste de cores em determinadas situações. Não se trata de nada muito sério, mas quando dois objetos de cores muito intensas são postos lado a lado em uma foto, a imagem final poderia distingui-los de forma mais intensa.
Enquanto o tempo de boot de 3,42 segundos não é motivo de orgulho para a Finepix 550, ela não faz feio depois de estar efetivamente pronta para fotografar. Entre o ato de apertar o disparador e a aparição da cena no LCD, passa-se em média 0,1 segundo. Já o modo de disparo contínuo alcançou 4 frames por segundo. A Finepix 550 promete ser capaz de espremer mais fotos nesse segundo, mas somente para imagens de baixa resolução. Com ou sem esse extra, ela já é bem mais rápida que a maioria das câmeras superzoom já testadas no INFOlab.
Por trás do zoom óptico de 15x está uma objetiva de distância focal que varia entre 24 mm e 360 mm. Essa é uma amplitude comum para uma câmera superzoom, mas a Finepix 550 é extraordinária por ter um corpo muito pequeno (10,4 x 6,7 x 3,2 cm). Quando comparada à categoria das compactas, essa câmera possui uma lente bem mais versátil que a média, podendo tanto enquadrar um cenário amplo quanto concentrar seu olhar em um único objeto distante.
Como era de se esperar, a objetiva não é perfeita. As fotos tiradas na faixa da grande angular, próxima aos 24 mm, sofrem com um pouco com o efeito barril. Tirar a foto de um teclado de piano, por exemplo, revelaria teclas ligeiramente distorcidas, com linhas convergentes. Esse efeito é amenizado ao longo da distância focal até desaparecer na faixa da teleobjetiva, próxima aos 360 mm.
Há ainda a presença de uma ligeira, quase imperceptível, aberração cromática na fotos, o que dá aos objetos um contorno na cor ciano. Outra questão é o fato de que a abertura varia apenas entre o f3,5 e o f5,3. Embora diafragmas limitados como esse sejam comuns entre as compactas, mantém-se o fato de essa lente não permite muito controle sobre a profundidade de campo das fotos.
A Finepix 550 filma em várias resoluções, incluindo 1080p. A captação de áudio é boa em geral, mas alguns barulhos da própria câmera costumam se intrometer no meio das filmagens. Até aí, nada de incomum. O diferencial está nas opções de frame rate. Além dos usuais 30 FPS para as capturas em 1080p, pode-se gravar vídeos a 60 FPS em 720p e a 80 FPS em 480p. Diminuindo ainda mais a resolução, a câmera alcança 160 FPS, com uma resolução de 320 x 240 pixels, e 320 FPS, com um resolução de 320 x 112.
A utilidade dessa filmagem ultrarrápida é questionável, ainda mais quando a resolução cai tão drasticamente quanto no último caso. Em geral, 30 FPS é mais que o suficiente, tanto para a captura quanto para a exibição de vídeos. Para se ter uma ideia, filmadoras tradicionais, aquelas que usam filme 35 mm e são ainda responsáveis pela maioria das gravações em Hollywood, capturam cenas a 24 FPS. Os padrões de exibição para televisão PAL e NTSC também utilizam frame rates similares. A não ser que você se chame Peter Jackson, é difícil imaginar uma situação corriqueira que exija mais do que 30 FPS.
Seja qual for o frame rate escolhido, os vídeos serão armazenados em MOV. Já as fotos podem ser salvas em JPEG ou no formato RAW, uma opção um tanto rara nessa categoria. A Finepix tem capacidade interna de 32 MB e, é claro, um slot para cartão compatível com SD, SDHC e SDXC. Os vídeos e fotos podem ser transmitidos diretamente para a TV pelas saídas AV e miniHDMI.
A tela de 3 polegadas que reproduz as imagens que passam pela lente é de boa qualidade. Excetuando-se a má localização do botão de filmagem, os controles podem ser acionados com facilidade por uma única mão. Além dos modos de exposição tradicionais, a Fujifilm incluiu um “modo EXR”. Nele o fotografo tem a opção de utilizar ajustes automáticos ou de escolher entre prioridade de resolução (força fotos com resolução de16MP), prioridade de ISO (melhora o desempenho em baixa luminosidade), e prioridade de gama dinâmica (intensifica o contraste das imagens).
Por trás do zoom óptico de 15x está uma objetiva de distância focal que varia entre 24 mm e 360 mm. Essa é uma amplitude comum para uma câmera superzoom, mas a Finepix 550 é extraordinária por ter um corpo muito pequeno (10,4 x 6,7 x 3,2 cm). Quando comparada à categoria das compactas, essa câmera possui uma lente bem mais versátil que a média, podendo tanto enquadrar um cenário amplo quanto concentrar seu olhar em um único objeto distante.
Como era de se esperar, a objetiva não é perfeita. As fotos tiradas na faixa da grande angular, próxima aos 24 mm, sofrem com um pouco com o efeito barril. Tirar a foto de um teclado de piano, por exemplo, revelaria teclas ligeiramente distorcidas, com linhas convergentes. Esse efeito é amenizado ao longo da distância focal até desaparecer na faixa da teleobjetiva, próxima aos 360 mm.
Há ainda a presença de uma ligeira, quase imperceptível, aberração cromática na fotos, o que dá aos objetos um contorno na cor ciano. Outra questão é o fato de que a abertura varia apenas entre o f3,5 e o f5,3. Embora diafragmas limitados como esse sejam comuns entre as compactas, mantém-se o fato de essa lente não permite muito controle sobre a profundidade de campo das fotos.
A Finepix 550 filma em várias resoluções, incluindo 1080p. A captação de áudio é boa em geral, mas alguns barulhos da própria câmera costumam se intrometer no meio das filmagens. Até aí, nada de incomum. O diferencial está nas opções de frame rate. Além dos usuais 30 FPS para as capturas em 1080p, pode-se gravar vídeos a 60 FPS em 720p e a 80 FPS em 480p. Diminuindo ainda mais a resolução, a câmera alcança 160 FPS, com uma resolução de 320 x 240 pixels, e 320 FPS, com um resolução de 320 x 112.
A utilidade dessa filmagem ultrarrápida é questionável, ainda mais quando a resolução cai tão drasticamente quanto no último caso. Em geral, 30 FPS é mais que o suficiente, tanto para a captura quanto para a exibição de vídeos. Para se ter uma ideia, filmadoras tradicionais, aquelas que usam filme 35 mm e são ainda responsáveis pela maioria das gravações em Hollywood, capturam cenas a 24 FPS. Os padrões de exibição para televisão PAL e NTSC também utilizam frame rates similares. A não ser que você se chame Peter Jackson, é difícil imaginar uma situação corriqueira que exija mais do que 30 FPS.
Seja qual for o frame rate escolhido, os vídeos serão armazenados em MOV. Já as fotos podem ser salvas em JPEG ou no formato RAW, uma opção um tanto rara nessa categoria. A Finepix tem capacidade interna de 32 MB e, é claro, um slot para cartão compatível com SD, SDHC e SDXC. Os vídeos e fotos podem ser transmitidos diretamente para a TV pelas saídas AV e miniHDMI.
A tela de 3 polegadas que reproduz as imagens que passam pela lente é de boa qualidade. Excetuando-se a má localização do botão de filmagem, os controles podem ser acionados com facilidade por uma única mão. Além dos modos de exposição tradicionais, a Fujifilm incluiu um “modo EXR”. Nele o fotografo tem a opção de utilizar ajustes automáticos ou de escolher entre prioridade de resolução (força fotos com resolução de16MP), prioridade de ISO (melhora o desempenho em baixa luminosidade), e prioridade de gama dinâmica (intensifica o contraste das imagens).
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
TX560WD capricha no custo por folha mas decepciona no cartucho
O multifuncional Epson Stylus 560wd se destaca pela capacidade de funcionar sem fio, através da conexão Wi-Fi e operação dedicada (standalone), usando o LCD colorido de 2,5 polegadas e os botões do painel. Uma das funções que agradou, nos testes do INFOlab, foi o frente e verso automático, que economiza folhas e muita paciência. Seu scanner pode enviar, por rede, arquivos em PDF ou de imagens para um PC conectado. O aparelho possui, ainda, as interfaces Ethernet, USB e entrada para cartões SD, MMC e MS. Infelizmente, o Windows não reconhece a impressora de pronto, sem auxílio do CD de drivers. O 560wd é seu por R$ 649.
O recurso de frente e verso (duplex) automático visa economizar folhas e, junto dele, o sistema de impressão a quatro cores (CMYK) joga o custo de cada folha impressa para baixo. Com um gasto de R$ 0,53 por A4 (“folha sulfite”), a Stylus 560wd apresentou um valor reduzido em relação ao Epson TX 125 (R$ 0,71 por folha) e aos concorrentes HP B210a (R$0,67) e Lexmark S608 (R$ 0,95). Neste último, a economia representa 45%.
O recurso de frente e verso (duplex) automático visa economizar folhas e, junto dele, o sistema de impressão a quatro cores (CMYK) joga o custo de cada folha impressa para baixo. Com um gasto de R$ 0,53 por A4 (“folha sulfite”), a Stylus 560wd apresentou um valor reduzido em relação ao Epson TX 125 (R$ 0,71 por folha) e aos concorrentes HP B210a (R$0,67) e Lexmark S608 (R$ 0,95). Neste último, a economia representa 45%.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Envy 100
O design do multifuncional Envy 100 410, da HP, e a forma como trabalha pela rede sem fio são fora do comum. Nos testes do INFOlab por Wi-Fi ele imprimiu arquivos do iPad e do iPhone e outros enviados para um e-mail atrelado ao equipamento. Neste último caso, é preciso que os documentos estejam em PDF, JPEG, TXT, DOC e XLS já formatados para a impressão em A4. O usuário também encontra comodidade ao operar o Envy 100 410 por meio do seu LCD colorido de 3,7 polegadas sensível ao toque. Além de realizar ajustes triviais, dá para acessar uma série de serviços online, como Yahoo!, Facebook e Snapfish, para imprimir notícias e fotos. Pena que a qualidade de impressão e de digitalização do modelo é similar à de equipamentos muito menos glamourosos. O ruído exagerado é outro problema do Envy 100 410, que imprimiu 11,8 páginas por minuto em texto e levou 3 minutos e 22 segundos para produzir uma foto colorida em tamanho A4. Uma marca nada impressionante para um produto de 885 reais.
O que mais chama a atenção na Envy 100 logo de cara é sua aparência. O usuário poderia apostar que o produto seria qualquer coisa, menos uma impressora. Esse é uma característica muito positiva, já que as impressoras são, em sua maioria, desprovidas de características realmente interessantes no design. A tampa, que cobre o scanner do conjunto, é feita de vidro e conta com um degradê de grafismo. O restante, feito em plástico preto brilhante passaria despercebido, não fosse o painel sensível ao toque. Basta ligar a impressora para ele adquirir uma inclinação automaticamente, dando um ar futurista e mais cômodo ao conjunto.
O painel sensível ao toque casa muito bem com os menus intuitivos. A configuração da rede sem fio se dá por um assistente embarcado, o que facilita a vida da maioria dos usuários. O Wi-Fi é o grande foco do produto. Além dos recursos para impressão de conteúdo de redes sociais, como Facebook, os aplicativos para impressão de Sudoku e guia de viagens são uma adição interessante, mas não muito úteis. O grande diferencial é o ePrint. O recurso é na verdade um e-mail da impressora. Qualquer anexo que chegar (desde que seja um formato compatível) será impresso. Dessa forma é possível enviar um artigo em PDF do trabalho para ser lido mais tarde. O mesmo serve para as fotos tiradas em um celular, por exemplo. Um ponto negativo do ePrint é a falta de opções. Não é possível delimitar um número de páginas. Se um arquivo de 250 páginas for enviado, a impressora fará o trabalho completo, mesmo se as páginas de interesse forem as duas últimas.
O que mais chama a atenção na Envy 100 logo de cara é sua aparência. O usuário poderia apostar que o produto seria qualquer coisa, menos uma impressora. Esse é uma característica muito positiva, já que as impressoras são, em sua maioria, desprovidas de características realmente interessantes no design. A tampa, que cobre o scanner do conjunto, é feita de vidro e conta com um degradê de grafismo. O restante, feito em plástico preto brilhante passaria despercebido, não fosse o painel sensível ao toque. Basta ligar a impressora para ele adquirir uma inclinação automaticamente, dando um ar futurista e mais cômodo ao conjunto.
O painel sensível ao toque casa muito bem com os menus intuitivos. A configuração da rede sem fio se dá por um assistente embarcado, o que facilita a vida da maioria dos usuários. O Wi-Fi é o grande foco do produto. Além dos recursos para impressão de conteúdo de redes sociais, como Facebook, os aplicativos para impressão de Sudoku e guia de viagens são uma adição interessante, mas não muito úteis. O grande diferencial é o ePrint. O recurso é na verdade um e-mail da impressora. Qualquer anexo que chegar (desde que seja um formato compatível) será impresso. Dessa forma é possível enviar um artigo em PDF do trabalho para ser lido mais tarde. O mesmo serve para as fotos tiradas em um celular, por exemplo. Um ponto negativo do ePrint é a falta de opções. Não é possível delimitar um número de páginas. Se um arquivo de 250 páginas for enviado, a impressora fará o trabalho completo, mesmo se as páginas de interesse forem as duas últimas.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Multifuncional Genesis tem design diferenciado
A multifuncional Lexmark Genesis chama a atenção pelo design diferenciado. Todo em preto, ele tem orientação vertical, pouco comum para imprimir e digitalizar arquivos. Na parte central fica uma tela sensível ao toque. A interface é agradável e fácil de usar. Entre as opções, o usuário pode se conectar a sites como Facebook e Flickr para compartilhar e imprimir imagens. No INFOlab, a digitalização de uma página foi feita em seis segundos, tempo bastante baixo. A impressão de texto, por outro lado, foi lenta e chegou a 5,9 páginas por minuto. O maior problema é a qualidade das imagens. No papel, o vermelho ganhou tons alaranjados e houve alguns borrões durante os testes.
A velocidade do scanner se explica pela substituição da tradicional luz fluorescente móvel por uma câmera de 10 MP. Embora a qualidade da digitalização ainda não seja das melhores, essa técnica promete ganhar cada vez mais espaço por seus resultados rápidos e homogêneos.
Além de distinto o design, que combina bem com o visual dos desktops e notebooks modernos, permite alguma economia de espaço. Contudo, o peso de 11,11 Kg torna a Genesis pouco móvel. A inclinação do scanner não atrapalha a maioria das tarefas porque a parte superior possui um clip para fixar folhas. O scan de livros, no entanto, pode ser mais complicado dependendo das dimensões da publicação.
A qualidade de impressão é boa em geral, seus pontos fortes são o contraste e a definição. Mas vale ressaltar que nos testes do INFOlab, impressões de texto com fundo colorido decepcionaram pelos borrões produzidos. Já durante os testes de duração dos cartuchos, houve um vazamento de tinta preta que deixou manchas evidentes nas impressões.
Além do selo Energy Star, que garante eficiência no consumo de energia, a possibilidade de imprimir frente e verso automaticamente torna essa impressora razoavelmente econômica no longo prazo. A Genesis aceita no máximo papéis tamanho A4 e tem uma capacidade de bandeja de 100 folhas.
O display de 4,3” com interface de toque poderia ser um pouco mais sensível, mas, como já dito, torna o menu bem fácil de usar. O driver é simples, mas não peca por falta de recursos de configuração. Já o controlador do scanner apresentou alguns bugs, impedindo a seleção de opções avançadas de digitalização. Bem mais interessantes são a capacidade de gerar arquivos PDF e o OCR integrado.
Quanto aos widgets, a Genesis tem uma boa seleção de aplicativos para envio direto de mídia para sites como Facebook, Flickr, Photobucket e Picasa, entre outros.
Não falta nada em termos de conectividade: Wi-Fi, USB 2.0 Pict Bridge e leitor de cartão (MS Pro, SD, MMC, XD). Também há a opção de usar a Genesis como um fax.
A velocidade do scanner se explica pela substituição da tradicional luz fluorescente móvel por uma câmera de 10 MP. Embora a qualidade da digitalização ainda não seja das melhores, essa técnica promete ganhar cada vez mais espaço por seus resultados rápidos e homogêneos.
Além de distinto o design, que combina bem com o visual dos desktops e notebooks modernos, permite alguma economia de espaço. Contudo, o peso de 11,11 Kg torna a Genesis pouco móvel. A inclinação do scanner não atrapalha a maioria das tarefas porque a parte superior possui um clip para fixar folhas. O scan de livros, no entanto, pode ser mais complicado dependendo das dimensões da publicação.
A qualidade de impressão é boa em geral, seus pontos fortes são o contraste e a definição. Mas vale ressaltar que nos testes do INFOlab, impressões de texto com fundo colorido decepcionaram pelos borrões produzidos. Já durante os testes de duração dos cartuchos, houve um vazamento de tinta preta que deixou manchas evidentes nas impressões.
Além do selo Energy Star, que garante eficiência no consumo de energia, a possibilidade de imprimir frente e verso automaticamente torna essa impressora razoavelmente econômica no longo prazo. A Genesis aceita no máximo papéis tamanho A4 e tem uma capacidade de bandeja de 100 folhas.
O display de 4,3” com interface de toque poderia ser um pouco mais sensível, mas, como já dito, torna o menu bem fácil de usar. O driver é simples, mas não peca por falta de recursos de configuração. Já o controlador do scanner apresentou alguns bugs, impedindo a seleção de opções avançadas de digitalização. Bem mais interessantes são a capacidade de gerar arquivos PDF e o OCR integrado.
Quanto aos widgets, a Genesis tem uma boa seleção de aplicativos para envio direto de mídia para sites como Facebook, Flickr, Photobucket e Picasa, entre outros.
Não falta nada em termos de conectividade: Wi-Fi, USB 2.0 Pict Bridge e leitor de cartão (MS Pro, SD, MMC, XD). Também há a opção de usar a Genesis como um fax.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
S409 usa rede sem fio
Grande e pesado (7,76 kg), esse multifuncional foi o único a somar o fax a suas funcionalidades. Quando o assunto é foto, o modelo não é recomendado. As impressões As impressões de imagens feitas em papel. A4 e fotográficos ficaram com as cores saturadas. Foi o custo de impressão mais alto do teste: R$ 1,20 por página.
Embora o formato A4 seja o mais utilizado para impressões caseiras, a S409 tem dificuldades com esse tipo de papel. As imagens coloridas, em especial, perdem definição nesse formato e há uma leve tendência de puxar a impressão para o amarelo. Durante a impressão de uma foto em alta qualidade, nossa unidade também vazou um pouco de tinta preta.
Já com papel fotográfico glossy, as imagens atingiram uma qualidade razoável, com exceção da citada saturação de cor. Em ambos os casos, imagens com alto nível de branco (fotos muito iluminadas, por exemplo) sofreram perda considerável de detalhe depois de impressas. Outro problema que encontramos são as letras serrilhadas que aparecem quando misturamos textos coloridos e pretos.
Fora o A4 a S409 é compatível com formatos como A6, B5, Carta, entre outros. Nada fora do comum. A bandeja de papel suporta até 100 folhas A4. Com a técnica de resolução otimizada, que sobrepões pontos de aplicação de tinta, essa impressora alcança uma resolução máxima de 4800 x 1200 DPI. Tal número não chega a impressionar, mas é mais do que o suficiente para impressões caseiras.
Um aspecto um tanto surpreendente da S409 é a velocidade de impressão, considerando-se que se trata de uma multifuncional simples. Claro, os testes invariavelmente resultaram em tempos maiores do que os prometidos pela velocidade nominal, porém essa divergência acontece com todas as impressoras. As impressões de texto monocromáticas alcançaram a frequência de 5,9 páginas por minuto. Já as coloridas saíram a uma taxa de 3,9 páginas por minuto. Uma imagem que cobria a extensão de uma folha A4 demorou 2 minutos e 6 segundos para ser finalizada, um resultado não tão impressionante quanto os outros, mas dentro dos limites do aceitável.
Marcas relativamente similares foram atingidas pela S409 tanto na função de copiadora quanto na de scanner. Durante os testes conseguimos 3,33 cópias monocromáticas por minuto e 1,76 cópias coloridas por minuto. O scanner também obteve velocidades medianas: 186 segundos para digitalizar uma foto A4, 19 segundos para um texto colorido e apenas 9 segundos para um texto em preto e branco.
Por falar em scanner, a digitalização da S409 é excelente. A resolução máxima é de 600 DPI e imagens transpostas para o PC apresentam cores mais vivas e figuras mais detalhadas que as de outros modelos testados com o mesmo monitor. Um único problema mais evidente pode ser apontado com relação ao scanning: ele tende a exagerar no nível de azul, o que torna as imagens mais frias.
Quanto às conexões, o destaque sem dúvida vai para o Wi-Fi n, que permite conectar a impressora a redes sem fio e torna todo o processo de impressão mais simples. Fora esse extra, as conexões são bem convencionais: uma USB tipo B para ligar a multifuncional ao PC e uma tipo A para pen drives. Essa porta tipo A tem suporte a PictBridge, para imprimir fotos diretamente da câmera digital, sem a intermediação de um computador.
A interface da S409 pode parecer um pouco intimidadora com todos os botões que ela possui, mas, na verdade, ela é bastante simples. A única dificuldade está justamente na configuração pouco intuitiva do recurso mais útil da impressora, a conexão wireless. De qualquer modo, diversidade de opções não é o forte dessa impressora. O usuário passa a maior parte do tempo interagindo com um display cinza de 128 x 32 pixels ou com o software, que gerencia aspectos como o formato de arquivo das digitalizações. A opção mais interessante é o zoom de 25% a 400% das imagens.
Embora o formato A4 seja o mais utilizado para impressões caseiras, a S409 tem dificuldades com esse tipo de papel. As imagens coloridas, em especial, perdem definição nesse formato e há uma leve tendência de puxar a impressão para o amarelo. Durante a impressão de uma foto em alta qualidade, nossa unidade também vazou um pouco de tinta preta.
Já com papel fotográfico glossy, as imagens atingiram uma qualidade razoável, com exceção da citada saturação de cor. Em ambos os casos, imagens com alto nível de branco (fotos muito iluminadas, por exemplo) sofreram perda considerável de detalhe depois de impressas. Outro problema que encontramos são as letras serrilhadas que aparecem quando misturamos textos coloridos e pretos.
Fora o A4 a S409 é compatível com formatos como A6, B5, Carta, entre outros. Nada fora do comum. A bandeja de papel suporta até 100 folhas A4. Com a técnica de resolução otimizada, que sobrepões pontos de aplicação de tinta, essa impressora alcança uma resolução máxima de 4800 x 1200 DPI. Tal número não chega a impressionar, mas é mais do que o suficiente para impressões caseiras.
Um aspecto um tanto surpreendente da S409 é a velocidade de impressão, considerando-se que se trata de uma multifuncional simples. Claro, os testes invariavelmente resultaram em tempos maiores do que os prometidos pela velocidade nominal, porém essa divergência acontece com todas as impressoras. As impressões de texto monocromáticas alcançaram a frequência de 5,9 páginas por minuto. Já as coloridas saíram a uma taxa de 3,9 páginas por minuto. Uma imagem que cobria a extensão de uma folha A4 demorou 2 minutos e 6 segundos para ser finalizada, um resultado não tão impressionante quanto os outros, mas dentro dos limites do aceitável.
Marcas relativamente similares foram atingidas pela S409 tanto na função de copiadora quanto na de scanner. Durante os testes conseguimos 3,33 cópias monocromáticas por minuto e 1,76 cópias coloridas por minuto. O scanner também obteve velocidades medianas: 186 segundos para digitalizar uma foto A4, 19 segundos para um texto colorido e apenas 9 segundos para um texto em preto e branco.
Por falar em scanner, a digitalização da S409 é excelente. A resolução máxima é de 600 DPI e imagens transpostas para o PC apresentam cores mais vivas e figuras mais detalhadas que as de outros modelos testados com o mesmo monitor. Um único problema mais evidente pode ser apontado com relação ao scanning: ele tende a exagerar no nível de azul, o que torna as imagens mais frias.
Quanto às conexões, o destaque sem dúvida vai para o Wi-Fi n, que permite conectar a impressora a redes sem fio e torna todo o processo de impressão mais simples. Fora esse extra, as conexões são bem convencionais: uma USB tipo B para ligar a multifuncional ao PC e uma tipo A para pen drives. Essa porta tipo A tem suporte a PictBridge, para imprimir fotos diretamente da câmera digital, sem a intermediação de um computador.
A interface da S409 pode parecer um pouco intimidadora com todos os botões que ela possui, mas, na verdade, ela é bastante simples. A única dificuldade está justamente na configuração pouco intuitiva do recurso mais útil da impressora, a conexão wireless. De qualquer modo, diversidade de opções não é o forte dessa impressora. O usuário passa a maior parte do tempo interagindo com um display cinza de 128 x 32 pixels ou com o software, que gerencia aspectos como o formato de arquivo das digitalizações. A opção mais interessante é o zoom de 25% a 400% das imagens.
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